terça-feira, 25 de setembro de 2012


Imagem mostra espécie de Cobra Marrom. Toxinas presentes no veneno poderiam ajudar na criação de medicamentos para doenças como câncer e diabetes

Toxinas que tornam venenos mortais podem retornar ao estado inofensivo e ajudarem na criação de remédios para doenças humanas

Imagem mostra espécie de Cobra Marrom. Toxinas presentes no veneno poderiam ajudar na criação de medicamentos para doenças como câncer e diabetes
Imagem mostra espécie de Cobra Marrom. Toxinas presentes no veneno poderiam ajudar na criação de medicamentos para doenças como câncer e diabetes
Pesquisadores da Liverpool School of Tropical Medicine, no Reino Unido, descobriram que toxinas presentes no veneno de cobras e lagartos podem levar ao desenvolvimento de medicamentos para doenças como câncer, diabetes e pressão alta.
A pesquisa revela que as toxinas que tornam o veneno mortal podem retornar ao estado de moléculas inofensivas, levantando a possibilidade de que elas poderiam ser desenvolvidas em comprimidos.
Venenos de cobra já foram usados para criar as drogas, mas os produtos químicos produzidos são muitas vezes mortais para o consumo humano.
“Nosso trabalho destaca uma relação fascinante entre moléculas que criam o veneno de répteis e proteínas celulares normais. Os resultados sugerem que as moléculas de veneno foram modificadas para fins não venenosos na natureza. Esta é uma prova de princípio de que uma molécula que antes era tóxica pode ser alterada para fornecer benefício a um organismo, até mesmo por meio de remédios”, afirma o pesquisador Gavin Huttley, da Australian National University.
Segundo o principal autor do estudo, Nicholas Caswell, os resultados demonstram a complexa evolução do veneno de cobras e outros répteis. “A glândula de veneno de uma cobra parece ser um caldeirão para a evolução de novas funções para as moléculas, algumas das quais são mantidas venenosas para matar a presa, enquanto outras passam a servir novas funções em outros tecidos do corpo”, explica.
A equipe acredita que a pesquisa abre portas para uma nova era de descoberta de drogas. “Muitas toxinas do veneno de serpentes atingem os mesmos caminhos fisiológicos que os médicos gostariam de atacar para tratar uma variedade de condições médicas, como câncer, diabetes e pressão alta”, concluem os autores

Paciente com Mieloma Múltiplo não consegue comprar remédios para tratar câncer

Raimundo Bruzzi luta contra o Mieloma Múltiplo, uma doença que prejudica a imunidade. Estima-se que 30 mil brasileiros sofram com o mal, que ataca idosos, na maioria dos casos.


Entenda mais sobre o Mieloma Múltiplo
Mieloma múltiplo é uma doença hematológica (do sangue) que se caracteriza pela proliferação descontrolada de células plasmáticas. A incidência da doença ocorre a partir da sétima década da vida, sendo rara antes dos 40 anos. Atinge, preferencialmente, o sexo masculino e os pacientes de raça negra.

Os portadores de mieloma têm uma produção aumentada de células plasmáticas e, portanto, um número aumentado dessas células na medula óssea, que pode variar de 10% a 90% – normalmente, as células plasmáticas constituem menos de 5% das células da medula óssea. Tais acúmulos de células plasmáticas são denominados plasmocitomas. O aumento das células plasmáticas pode acontecer na medula óssea (acúmulo intramedular) ou em outras localizações (acúmulo extramedular), portanto os pacientes com mieloma múltiplo podem apresentar plasmocitomas intra ou extramedulares.
Sinais e Sintomas
Anemia, fadiga e dores ósseas constituem a tríade que sugere o diagnóstico de mieloma múltiplo, embora outros achados sugiram também a doença, como fraturas patológicas, hipercalcemia, insuficiência renal e proteinúria de Bence-Jones.

Dor óssea:
um sintoma característico do mieloma múltiplo é a dor que não responde a tratamento analgésico.

Fraturas ósseas:
as fraturas ósseas costumam ser patológicas, o que significa que podem ocorrer por pequenos traumas. A dor óssea e as fraturas são os primeiros sintomas do mieloma múltiplo.

Hipercalcemia:
é uma alteração da bioquímica do sangue caracterizada pelo aumento dos níveis de cálcio na corrente sanguínea. Se não for controlada, pode causar outros efeitos colaterais como, por exemplo, insuficiência renal.

Lesões osteolíticas:
podem aparecer lesões ósseas disseminadas parecidas com a osteoporose, uma vez que as células plasmáticas ultrapassam 30% do valor normal. Essas lesões enfraquecem o osso, podendo provocar dor óssea e/ou fraturas patológicas.

Proteinúria de Bence-Jones
: as células plasmáticas produzem anticorpos (imunoglobulinas) que fazem parte do sistema imunológico e que, na realidade, são proteínas. O aumento dessas proteínas pode ser detectado no sangue. As proteínas são denominadas proteínas M. Fragmentos dessas proteínas, denominadas proteínas de Bence-Jones, são evidenciados em exames de urina.
Muitos pacientes confirmam o diagnóstico de mieloma após a realização de exames de rotina de sangue e urina, nos quais são encontradas alterações mostrando níveis elevados de proteínas.
Alterações hematológicas: o aumento das células plasmáticas e do cálcio e o excesso de proteínas no sangue podem danificar os glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas, provocando anemia (diminuição de glóbulos vermelhos) e trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas), o que pode causar sangramentos, e também alterando o sistema imunológico, predispondo o paciente à infecções

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Bebê nasce para tentar salvar a vida de irmão com leucemia - Programa da...



Novas técnicas abrem possibilidade de transplante de medula óssea em idosos

Mudança do perfil do transplantado se deve à descoberta de novas drogas e à evolução de técnicas médicas de outras instâncias para fazer os assentamentos

A descoberta de novas drogas e a evolução de técnicas médicas têm mudado o perfil dos pacientes que recebem transplante de medula óssea de doador – aparentado ou não. Há 15 anos, por conta dos riscos, pessoas com mais de 55 anos não eram submetidas ao procedimento. Hoje, hospitais particulares e universitários já fazem o transplante naqueles com mais de 70 anos. A mudança no perfil do transplantado foi um dos temas do 16.º Congresso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO), no mês passado.
Márcio Fernandes/AE A professora Angela Perin Aily se submeteu a um transplante de medula há pouco mais de um ano
Márcio Fernandes/AE
A professora Angela Perin Aily se submeteu a um transplante de medula há pouco mais de um ano
Dois estudos recentes dão esperanças às pessoas com mais de 70 anos que precisam de transplante de medula óssea de um doador, os chamados transplantes alogênicos. Um deles foi o levantamento feito pelo Registro Internacional de Transplante de Medula Óssea (CIBMTR, na sigla em inglês), com base em outras pesquisas, que encontrou resultados similares em pacientes jovens e idosos para o chamado transplante não mieloablativo – isso quer dizer que a medula óssea do paciente não precisou ser bombardeada por altas doses de radioterapia ou químio.
“Os médicos chegaram à conclusão de que nem sempre é necessário. Pode-se dar menor dose de químio ou de rádio, só para permitir que a célula do doador seja enxertada no paciente. Essa célula é capaz de fazer algumas reações imunológicas e lutar contra a doença, como, por exemplo, a leucemia”, explica Nelson Hamershlack, hemoterapeuta do Hospital Israelita Albert Einstein e sócio fundador da SBMTO.
Essa é uma das técnicas utilizadas no Hospital Universitário da Unicamp. “Ela reduz de maneira importante a toxicidade do procedimento. É uma técnica consolidada no mundo inteiro e no Brasil e permitiu que pessoas mais combalidas fizessem o transplante”, afirma o onco-hematologista Carmino Antonio de Souza, presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).
Outro estudo foi feito em parceria pelo MD Anderson Cancer Center, no Texas, e o Einstein. Nesse caso, foram analisados 79 pacientes, com idades entre 55 e 76 anos, que tiveram a medula suprimida (transplante mieloablativo) com medicamentos mais modernos e menos tóxicos. “Esse estudo mostrou que em pacientes sem doenças associadas, como diabetes, hipertensão, cardiopatias, os resultados também foram semelhantes aos dos mais jovens”, aponta Hamershlack. Dos pacientes, 71% tiveram remissão completa.
Expansão. Para o médico, os dois estudos “documentam” que o transplante alogênico é possível em pacientes mais velhos, dependendo do tipo de doença e a condição física. “Nosso pleito ao Ministério da Saúde é de expandir a idade dos pacientes. Há um envelhecimento da população por causa da melhor qualidade de vida. Nessa idade mais avançada, doenças como leucemia e síndrome mielodisplásica são mais prevalentes”, afirma o médico. “A SBTMO já chegou a um consenso. Há possibilidade de expandir a idade do paciente, em vez de privá-lo dessa solução terapêutica importante.”

domingo, 9 de setembro de 2012

Fantastico - Nao custa nada ajudarmos a quem precisa. Juntos por este projeto

Jota A Deus dos Deuses com Lauriete

Esta girafa teve a honra de nela se assentar este menino maravilhoso , guerreiro , este anjo que retornou para o Céu .


Luta, fé e vitória

Texto de Maiara Carvalho e fotos de arquivo pessoal

Aos três dias de vida, as manchas cor café com leite levaram os médicos a diagnosticar que Matheus era portador de um raro tipo de câncer: neurofibromatose. A doença hereditária atingiu todo o seu lado esquerdo. Hoje, aos 10 anos, ele já passou por 11 cirurgias, amputou a perna esquerda e se prepara para encarar mais uma cirurgia na perna direita.
Matheus Pereira dos Santos fez quimioterapia durante três anos e já esteve três vezes entre a vida e a morte, na Unidade Intensiva de Tratamento – UTI. Aos quatro anos, os médicos explicaram a ele que “um bichinho tinha entrado na perna dele e comido toda ela, por isso, eles tinham que cortá-la”, recorda a mãe Irene.
Segundo ela, na escola onde estuda, Matheus sofre preconceito por parte de outras crianças. “Ele é muito sentimental e não gosta que ninguém o xingue”, conta. Mas, apesar disso, é uma criança feliz. Ela conta que o filho tenta levar uma vida normal. “Mas agora ele está proibido de andar de bicicleta e correr por conta da cirurgia que vai fazer”, afirma. A neurofibromatose atingiu seu lado esquerdo, mas a mãe conta que a doença está “passando” para o lado direito. “O pé dele está ficando torto, por isso, fará mais uma cirurgia”.
Matheus sabe que tem uma doença. Se questionado sobre o que tem, a resposta está na ponta da língua: “meu lado esquerdo não presta”, revela. Esse menino de pouca idade admira a vida como poucos. Sonha em ser bombeiro e médico. “Quero salvar a vida de todas as crianças doentes.”
Por trás da esperança infantil, a mãe respira fundo e recorda que a expectativa de vida projetada pelos médicos é de até 14 anos de idade.
O sofrimento dessa mãe pode ser o mesmo que Karina sentiu. Ela viu o seu filho, também chamado Matheus, morrer aos sete anos, também vítima de câncer. “Ele queria ser jogador de futebol, às vezes, queria ser pastor. Quis ser médico também, mas acho que desistiu”, conta, com os olhos cheios de lágrimas.
Com dois anos de idade, as dores nas pernas e manchinhas pelo corpo foram os primeiros indícios da doença. Esses sintomas, segundo os médicos, eram de anemia ou, talvez, virose. Depois de muitas idas e vindas aos hospitais de Joinville e São Francisco do Sul, veio o diagnóstico: Matheus estava com leucemia aguda.
Começou então o tratamento. Karina conta que no início ele não sentia dor e o tratamento foi mais tranquilo. A mãe estava grávida de Mariana. Depois de 42 longos dias internado, a família recebeu duas boas notícias: a irmãzinha nasceu no mesmo dia em que o menino recebeu alta do hospital.
Depois disso, ele podia manter uma vida normal, ir à creche e brincar, mas algumas vezes por semana precisava ir ao hospital para dar continuidade ao tratamento. Matheus fez quimioterapia e por isso, seus cabelinhos loiros caíram. “Na época, ele não se importou de ficar careca, dizia que estava parecido com o Ronaldinho”, lembra a mãe.
A cada três meses, o médico responsável pelo tratamento, Tulio Eugenio Malburg, fazia exames e consulta médica. “Até dezembro de 2010, ele estava bem”, confirma Karina. Em janeiro do ano passado, Matheus sentiu fortes dores no peito e na barriga. A mãe lembra que levaram o menino a várias consultas, e os médicos sempre falavam que ele não tinha nada. Foi quando ela pediu para fazer novos exames. Então veio a notícia: a leucemia tinha voltado. “Nós entramos em desespero”.
Em 29 de janeiro, Matheus foi internado no Hospital Materno Infantil de Joinville e começou a fazer quimioterapia cinco dias depois. “Matheus sentia muita dor, ficava de joelhos na cama para tentar aliviar”. Entre lágrimas e palavras, a mãe conta o sofrimento do filho. Conta também como ele era um menino abençoado. “Ele agradecia a todos que iam visitá-lo, mandava beijos para os amigos, para a professora, agradecia às enfermeiras, aos médicos”.
No dia 18 de fevereiro, Matheus teve infecção generalizada. Deu entrada na UTI e lá permaneceu nos seus últimos três dias de vida. Dias de angústia e sofrimento para o jovem casal Karina e Jean e para toda a família. O menino brincalhão, alegre, que gostava de imitar Michel Jackson estava se despedindo. A mãe conta que acreditou na recuperação dele até o último minuto. “Eu tinha certeza que ele ia melhorar”. Ela conta que Matheus queria muito viver, queria melhorar, nunca se deixou abalar. “Ele queria nos confortar”.
No seu último dia de vida, Matheus teve duas paradas cardíacas. “Eu vi quando a respiração dele baixou e o coração parou de bater”. Karina conta que os médicos ainda vieram contar que tinham reanimado, e que ela e o marido podiam voltar para casa tranquilos.
No caminho de casa, o telefone de Jean toca e vem a noticia: Matheus havia falecido. “Parecia um pesadelo, uma cena de filme, não sei como conseguimos chegar em casa”.
Na fé, Karina e Jean encontram forças. Entre choro e dor, ela conta que passando por tudo isso, o filho não se revoltou contra Deus. Ela acredita que Matheus está em um lugar iluminado e que vai vê-lo novamente. “Eu sei que está bem, não sente mais dor”.
Matheus fazia parte do grupo de nove mil crianças com câncer em todo o Brasil. Conforme dados do Instituto Nacional do Câncer – Inca, o câncer é a doença que mais mata crianças todos os anos. Entre os tipos de câncer, a leucemia é a mais comum.
A doença que tirou a vida de Matheus é a mesma que atingiu Fabrício Luiz das Neves. Ele, que conhecia Matheus, lamenta sua ausência. “Poderia ter sido a minha história”. Os pais de Fabrício descobriram que ele tinha leucemia na mesma idade que os de Matheus descobriram, aos dois anos. Durante sete anos fez quimioterapia e radioterapia em um hospital de Curitiba, no Estado do Paraná. Durante três anos, passava três semanas no hospital e uma semana em casa. Ele fala também que não se lembra de sentir dores. “Agradeço a Deus e aos meus pais, pois eu não senti nada, ou se sentia, não lembro”.
A exemplo de Matheus, ele também queria ser médico. “Levava os soros vazios, sem agulha para casa e brincava com meu avô”, conta. O sonho ficou para trás, junto com a leucemia. Fabrício, depois de sete anos, faz parte da feliz estatística das 70% das crianças com câncer que podem ser curadas. De acordo com o Inca, a maioria delas terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. Por ser muito pequeno, ele diz não se lembrar da sensação que a doença provocava. “Eu não entendia a gravidade da situação”. Hoje, aos 29 anos, livre da leucemia e sem nenhuma sequela, ele leva uma vida saudável e dedica sua vida a esposa e a filha, a pequena Julia, de 10 meses.

Apresentação Mister Colibri Detalhada - Vamos abraçar este projeto - qualquer coisa estamos a disposição 47-9641-6006 email jeanccbraga@hotmail.com meu ID de afiliado jeanbraga


Conheça o processo de coleta da doação de medula - Simples de Mais !!!!


Doação de Medula Óssea - Reportagem e Entrevista


terça-feira, 4 de setembro de 2012


O que são plaquetas?

São componentes do sangue produzidos pela medula óssea.
Quando um vaso sanguíneo é lesado, as plaquetas se prendem ao local, formando uma barreira que evita o sangramento.

O que são Hemácias?

São células vermelhas do sangue que têm como função transportar o oxigênio para todo o corpo. Possuem forma de “disco” e são produzidos pela medula óssea.

Quem utiliza as Plaquetas?

Pacientes que apresentam baixa contagem de plaquetas ocasionadas por leucemias, cirurgias cardíacas, câncer, anemia plástica, quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea. São pacientes que podem apresentar sérios sangramentos por isso precisam receber transfusões frequentes de plaquetas, até que o organismo se recupere do tratamento e passe a produzir suas próprias plaquetas.

Por que doar Plaquetas e Hemácias por Aférese?

Porque a doação de plaquetas por aférese oferece a vantagem de coletar de um único doador plaquetas suficientes para transfusão de um adulto. Numa doação convencional, seriam necessários 08 doadores para obter o mesmo número de plaquetas.
Outro fato importante é que na doação de hemácias por aférese, o doador pode doar duas unidades (bolsas) de uma única vez, e pode doar também plaquetas e hemácias ao mesmo tempo.

Como é feita a doação de Plaquetas e Hemácias por Aférese?

Conecta-se o doador à máquina de aférese, utilizando-se um kit estéril e descartável. Através da inserção de uma agulha em um dos braços, a máquina inicia o procedimento realizando um processo de separação das plaquetas e/ou das hemácias e as armazena em uma bolsa que faz parte do kit, os demais componentes do sangue são devolvidos ao doador.
Uma solução de anticoagulante é usada durante todo o procedimento para evitar a formação de coágulos e conservar os componentes coletados.

Eu corro risco de contaminação doando Hemocomponentes por Aférese?

Não. Todo material utilizado é estéril, de uso único, em sistema fechado, de forma que o sangue só entre em contato direto com o kit utilizado.

Quais as exigências para a doação por Aférese?

Ter entre 18 e 67 anos;
Pesar preferencialmente acima de 60kg;
Portar documento oficial com foto;
Estar saudável;
Ter bom acesso venoso;
Evitar alimentos gordurosos nos 3 dias anteriores à doação;
Fazer agendamento prévio.

Vantagens da doação por Aférese:

  • Maior volume de plaquetas coletados de um único doador;
  • Realização de doações especificadas;
  • Maior número de pacientes beneficados;
  • Menor dificuldade na busca por tipagem sanguíneas raras;
  • Melhor gerenciamento dos hemocentros;
  • Menor risco de exposição para o paciente.

Instruções após doação - Aférese

  • Deixe o curativo por pelo menos 3 horas;
  • Retorne as atividades normais após um período de repouso, (se você sentir-se bem).
  • Não faça trabalho que requeira esforço físico, nem pratique exercícios após doação.
  • Ao sentir tonturas ou sensação de desmaio, sente-se com a cabeça entre os joelhos ou deite-se com a cabeça mais baixa que o corpo.
  • Ocorrendo sangramento no local da punção, eleve o braço e comprima por 5 a 10 minutos.
  • Em caso de extravasamento de sangue em baixo da pele (o local da punção vai ficar roxo), siga as instruções abaixo:
    • Aplique compressas frias na área afetada nas primeiras 24 horas – 04 vezes ao dia por 15 minutos;
    • Após 24 horas, aplique compressas quentes - 04 vezes ao dia por 15 minutos;
    • Em caso de dor local usar paracetamol a cada 4 horas;
  • Após doação, se você se sentir doente, ou achar que seu sangue não seja seguro para transfusão, entre em contato com o setor de Aférese.
Os pacientes dependem de suas doações e em nome deles, agradecemos

Doação de medula óssea
Você sabia?

· Transplante de Medula Óssea é a única esperança de cura para milhares de portadores de leucemia e algumas outras doenças do sangue. Este é um gesto de solidariedade e amor ao próximo.

· Qualquer pessoa com boa saúde entre 18 e 55 anos poderá doar Medula Óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, através de punções e se recompõe em apenas 15 dias, ou através da aférese.

· Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as medulas do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível pode chegar a uma em um milhão!

· Por isso, são organizados Bancos de Doadores de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.

· Para o doador, a doação será um incomodo passageiro. Para o paciente será a diferença entre a vida e a morte.

· O instituto nacional de câncer é responsável pelo REDOME - Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea.

Como se tornar um doador de Medula Óssea


· Você deve ter entre 18 e 55 anos de idade e estar saudável;

· Será retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (5 ml);

· Seu sangue será tipado para HLA, que é um exame de laboratório para identificar sua característica genética;

· Seu tipo de HLA será colocado no REDOME - Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea;

· Quando aparecer um paciente, sua compatibilidade será verificada;

· Se for compatível, outros exames de sangue serão necessários;

· Se a compatibilidade com o paciente for confirmada, você será consultado para decidir quanto a doação;

· Seu atual estado de saúde será avaliado;

· Procure um Hemocentro ou Banco de Sangue mais próximo a sua residência e cadastre-se como "Doador de Medula".